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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

[CRÍTICA] Dente Canino



Título original: Kynodontas
Direção: Giorgos Lanthimos
Roteiro: Giorgos Lanthimos e Efthymis Filippou
Elenco: Christos Stergioglou (Pai), Michele Valley (Mãe), Aggeliki Papoulia (Irmã mais velha), Mary Tsoni (Irmã mais nova), Hristos Passalis (Filho), Anna Kalaitzidou (Christina)
Ano: 2009
Duração: 94 min.


Incesto é um dos maiores tabus da sociedade em que vivemos, e quando alguém decide abordá-lo tanto no cinema como em qualquer outra mídia, digamos que a pessoa já tem um bocado de atenção garantida, pois é um tópico potencialmente ofensivo ao moral de muita gente.

Dente Canino não apenas aborda o tema, como o faz sem meias palavras. A história de um casal de meia-idade e seus três filhos, uma moça, um rapaz, e uma mulher, já começa levantando dúvidas sobre o espectador. O início enigmático é um de seus diferenciais, gerando confusão a respeito do que estamos presenciando. Nele o trio de irmãos escuta uma gravação que não faz muito sentido: uma mulher explica os significados de algumas palavras que não batem com aqueles que conhecemos.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

[CRÍTICA] A Infância de Ivan

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Título original: Ivanovo detstvo
Direção: Andrey Tarkosky
Roteiro: Vladimir Bogomolov e Mikhail Papava
Elenco: Nikolay Burlyaev (Ivan), Valentin Zubkov (Capitão Kholin), Yevgeni Zharikov (Tenente Galtsev), Stepan Krylov (Cabo Katasonov), Nikolai Grinko (Tenente Coronal Gryaznov), Dmitri Milyutenko (Velho), Valentina Malyavina (Masha), Irma Raush (Mãe de Ivan)
Ano: 1962
Duração: 95 min.


Ivan é um garoto que cresceu na guerra, e tudo que lhe resta de inocência se resume às lembranças que tem da mãe morta, e de uma menina que foi sua amiga numa vida que parece ter se passado há séculos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

[CRÍTICA] 12 Homens e uma Sentença

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Título original: 12 Angry Men
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: Reginald Rose
Elenco: Martin Balsam (Jurado 1), John Fiedler (Jurado 2), Lee J. Cobb (Jurado 3), E.G. Marshall (Jurado 4), Jack Klugman (Jurado 5), Edward Binns (Jurado 6), Jack Warden (Jurado 7), Henry Fonda (Jurado 8), Joseph Sweeney (Jurado 9), Ed Begley (Jurado 10), George Voskovec (Jurado 11), Robert Webber (Jurado 12)
Ano: 1957
Duração: 96 min.

Jurado 12: Oh, por favor. Ninguém sabe nada a respeito. Isto não é uma ciência exata. 
Jurado 8: Verdade, não é. 


Após ouvir os argumentos da acusação e da defesa, doze jurados se reúnem numa pequena sala para decidir se um réu é culpado ou inocente. Se culpado, sua pena será a morte. Onze deles estão convencidos de que o suposto criminoso é culpado, sobrando apenas um disposto a questionar a validade das provas apresentadas, para o descontentamento da maioria dos demais. Inicia-se então um debate em que todo julgamento é posto em revista, levando os jurados a exporem não apenas suas posições a favor ou contra a condenação do réu, como também suas próprias crenças e preconceitos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

[CRÍTICA] Solaris (1972)

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Título original: Solyaris
Direção: Andrey Tarkovsky
Roteiro: Fridrikh Gorenshtein e Andrey Tarkovsky
Elenco: Donatas Banionis (Kris Kelvin), Natalya Bondarchuk (Hari), Jüri Järvet (Dr. Snaut), Sos Sargsyan (Dr. Gibarian), Vladislav Dvorzhetsky (Henri Berton), Anatoli Solonitsyn (Dr. Sartorius)
Ano: 1972
Duração: 167 min.

“Não queremos conquistar o espaço. Queremos expandir a Terra infinitamente. Não queremos novos mundos; queremos um espelho. Buscamos um contato que jamais alcançaremos. Estamos na tola posição de um homem lutando por um objetivo que teme e não deseja. O homem precisa do homem!” - Dr. Snaut


Há quem considere Solaris uma resposta soviética ao americano 2001 - Uma Odisséia no Espaço. Tarkovsky afirmava não ter assistido o filme dirigido por Stanley Kubrick antes de produzir sua aclamada ficção científica, e que, quando o fez, achou a produção americana “estéril”. A verdade é que, exceto pela maneira extremamente subjetiva com que ambos os longas abordam o contato de seres humanos com inteligências alienígenas, e algumas reflexões filosóficas levantadas por suas tramas, tanto em estilo quanto em conteúdo há grandes diferenças entre eles.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

[CRÍTICA] Era Uma Vez na América

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Título original: Once Upon a Time in America
Direção: Sergio Leone
Roteiro: Leonardo Benvenutti, Piero De Bernardi, Enrico Medioli, Franco Arcalli, Franco Ferrini, Sergio Leone e Stuart Kaminsky
Elenco: Robert De Niro (David "Noodles" Aaronson), James Woods (Maximillian "Max" Bercovicz), Elizabeth McGovern (Deborah Gelly), William Forsythe (Philip "Cockeye" Stein), James Hayden (Patrick "Patsy" Goldberg), Larry Rapp ("Fat" Moe Gelly), Tuesday Weld (Carol), Treat Williams (James Conway O'Donnell), Danny Aiello (Chefe de Polícia Vincent Aiello), Darlanne Fluegel (Eve), Joe Pesci (Frankie Manoldi), Burt Young (Joe), Scott Schutzman Tiler (Jovem Noodles), Rusty Jacobs (Jovem Max / David Bailey), James Russo (Bugsy)
Ano: 1984
Duração: 229 min.


Talvez poucos saibam que a direção de O Poderoso Chefão foi oferecida para Sergio Leone, que recusou a proposta, decisão esta que o fez arrepender-se anos depois. Muitos consideram este o motivo que o levou a dirigir seu próprio filme de máfia. Coincidência ou não, Era Uma Vez na América é considerado por muitos seu melhor e mais ambicioso trabalho como diretor.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Contra o Tempo


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Título original: Source Code
Direção: Duncan Jones
Roteiro: Ben Ripley
Elenco: Jake Gyllenhaal (Colter Stevens), Michelle Monaghan (Christina Warren), Vera Farmiga (Colleen Goodwin), Jeffrey Wright (Dr. Rutledge)
Ano: 2011
Duração: 93 min.

Apesar de ser o segundo trabalho de direção de Duncan Jones, já é possível notar sua preferência por tramas claustrofóbicas e elaboradas, que contam mais com um roteiro bem estruturado, que respeita a inteligência do espectador, do que com efeitos especiais mirabolantes e cenas de ação impactantes, que chamam mais atenção do que a trama em si.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Os Brutos Também Amam


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Título original: Shane
Direção: George Stevens
Roteiro: A. B. Guthrie Jr. e Jack Sher
Elenco: Alan Ladd (Shane), Jean Arthur (Marian Starrett), Van Heflin (Joe Starrett), Brandon De Wilde (Joey Starrett), Jack Palance (Jack Wilson), Ben Johnson (Chris Calloway), Edgar Buchanan (Fred Lewis), Emile Meyer (Rufus Ryker), Elisha Cook Jr. (Frank "Stonewall" Torrey)
Ano: 1953
Duração: 118 min.


Um forasteiro é acolhido por uma comunidade de pessoas oprimidas, por quem afeiçoa-se, e resolve ajudá-las na luta contra um bando de indivíduos que não tem o menor respeito pelos valores familiares, e pelo apego que nutrem por suas terras. Soa familiar pra você? Se é um apreciador de faroestes deveria, porque esta é a premissa básica de um número infindável de produções do gênero, que vão das mais medíocres e esquecíveis, até os grandes clássicos do popular “bang-bang”.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Aguirre, a Cólera dos Deuses


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Título original: Aguirre, der Zorn Gottes
Direção: Werner Herzog
Roteiro: Werner Herzog
Elenco: Klaus Kinski (Dom Lope de Aguirre), Helena Rojo (Inez), Del Negro (Irmão Gaspar de Carvajal), Ruy Guerra (Dom Pedro de Ursua), Peter Berling (Dom Fernando de Guzman), Cecilia Rivera (Flores), Daniel Ades (Perucho), Edward Roland (Okello), Armando Polanah (Armando), Alejandro Repullés (Gonzalo Pizarro)
Ano: 1972
Duração: 93 min.


Nesta adaptação livre da última expedição do explorador Dom Lope de Aguirre, Werner Herzog opta por uma visão mais pessoal do episódio histórico, transformando-o num conto moral sobre o preço da cobiça e da exploração desmedida de uma cultura por outra.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Sob o Domínio do Medo

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Título original: Straw Dogs
Direção: Sam Peckinpah
Roteiro: David Zelag Goodman e Sam Peckinpah
Elenco: Dustin Hoffman (David Sumner), Susan George (Amy Sumner), Peter Vaughan (Tom Hedden), T. P. McKenna (Major John Scott), Del Henney (Charlie Venner), Jim Norton (Chris Cawsey), Donald Webster (Riddaway), Ken Hutchison (Norman Scutt), Len Jones (Bobby Hedden), Sally Thomsett (Janice Hedden), David Warner (Henry Niles)
Ano: 1971
Duração: 118 min.


Sob o Domínio do Medo é sobre o despertar da macheza de um nerd, quando este decide viver na cidade natal da esposa, habitada por “bárbaros” que não fazem a menor questão de esconder o interesse sexual que nutrem por ela, praticamente uma ninfeta. Simples assim.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

[CRÍTICA] O Velho e o Mar


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Título original: The Old Man and the Sea
Direção: John Sturges
Roteiro: Peter Viertel
Elenco: Spencer Tracy (O Velho / Narrador), Felipe Pazos (O Garoto)
Ano: 1958
Duração: 86 min.


Não é difícil entender o sucesso e fascínio despertado pelo livro de Ernest Hemingway que deu origem a este filme. Ao mesmo tempo simples e alegórica, a história do velho e infortunado pescador, que um dia se depara com um peixe que exige mais esforço do que o previsto para ser pescado, fala sobre persistência, velhice, o apego à vida e o temor da morte, por meio das reflexões e lembranças do protagonista, enquanto este luta com todas as suas forças para vencer a resistência da criatura que pode ser sua maior conquista.

[CRÍTICA] Harakiri


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Título original: Seppuku
Direção: Masaki Kobayashi
Roteiro: Shinobu Hashimoto
Elenco: Tatsuya Nakadai (Hanshiro Tsugumo), Akira Ishihama (Motome Chijiiwa), Shima Iwashita (Miho Tsugumo), Tetsurô Tanba (Hikokuro Omodaka), Rentarô Mikuni (Kageyu Saito)
Ano: 1962
Duração: 133 min.


Ambientado num período do Japão feudal em que o Xogunato desfez diversos clãs de samurais, Harakiri lida com a história de um dos milhares de guerreiros que se viram sem o amparo de seu senhor, responsável por garantir seu sustento. Num dos momentos mais dramáticos da história destes exímios manejadores de espada, muitos se viram forçados a cometer harakiri, um suicídio honroso defendido pelo código dos samurais.

É neste cenário que encontramos Hanshiro Tsugumo (Tatsuya Nakadai), um destes samurais desafortunados, que está decidido a cometer harakiri, e pede a Kageyu Saito (Rentarô Mikuni), senhor do Clã Iyi, permissão para ter a honra de realizar o ritual em sua propriedade. Lá Tsugumo ouve de Saito a história de Motome Chijiiwa (Akira Ishihama), um samurai que lhe pedira o mesmo favor e fraquejou na última hora, obrigando os membros de seu clã a forçá-lo à conclusão do ritual. O que Saito não sabe é que as histórias de Motome e Tsugumo estão intimamente relacionadas.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

[CRÍTICA] O Sol É Para Todos

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Título original: To Kill a Mockingbird
Direção: Robert Mulligan
Roteiro: Horton Foote
Elenco: Gregory Peck (Atticus Finch), Mary Badham (Scout), Phillip Alford (Jem), John Megna (Dill Harris), Frank Overton (Xerife Heck Tate), Rosemary Murphy (Maudie Atkinson), Ruth White (Sra. Dubose), Brock Peters (Tom Robinson), Estelle Evans (Calpurnia), Paul Fix (Juiz Taylor), Collin Wilcox Paxton (Mayella Violet Ewell), James Anderson (Bob Ewell), Alice Ghostley (Tia Stephanie Crawford), Robert Duvall (Boo Radley)
Ano: 1962
Duração: 129 min.


O Sol É Para Todos é uma jóia rara do cinema norte-americano. É o tipo de filme do qual não saímos incólume, e pelo qual nos apaixonamos mais conforme nos lembramos de alguns dos muitos trechos que nos tocam profundamente, seja pela simplicidade com que alguns personagens enfrentam problemas complexos, ou pelas falas e diálogos poderosos o bastante para deixar sua marca em nossa memória por uma vida inteira.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

[CRÍTICA] De Repente, No Último Verão


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Título original: Suddenly, Last Summer
Direção: Joseph L. Mankiewicz
Roteiro: Gore Vidal e Tennessee Williams
Elenco: Elizabeth Taylor (Catherine Holly), Katharine Hepburn (Sra. Violet Venable), Montgomery Clift (Dr. Cukrowicz), Albert Dekker (Dr. Lawrence J. Hockstader), Mercedes McCambridge (Sra. Grace Holly), Gary Raymond (George Holly)
Ano: 1959
Duração: 114 min.




“As vidas de muitas pessoas nada mais são do que trilhas de detritos - a cada dia mais e mais detritos... longas trilhas de detritos, com nada para limpá-los além da morte.” - Sra. Venable


De Repente, No Último Verão trata da misteriosa morte de Sebastian Venable, um poeta, filho da aristocrata Violet Venable (Katharine Hepburn), que contrata o Dr. John Cukrowicz (Montgomery Clift), cirurgião, para realizar uma lobotomia em sua sobrinha, Catherine (Elizabeth Taylor), última pessoa que viu seu filho vivo, considerada insana por insistir num relato absurdo sobre os últimos dias de vida do rapaz, e insinuar que há uma verdade ainda mais terrível sobre a morte de Sebastian do que a Sra. Venable é capaz de admitir.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas

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Título original: Bonnie and Clyde
Direção: Arthur Penn
Roteiro: David Newman, Robert Benton e Robert Towne
Elenco: Warren Beatty (Clyde Burrow), Faye Dunaway (Bonnie Parker), Michael J. Pollard (C.W. Moss), Gene Hackman (Buck Barrow), Estelle Parsons (Blanche)
Ano: 1967
Duração: 112 min.


É preciso entender o contexto histórico no qual Bonnie e Clyde foi lançado para compreender seu sucesso, e o marco que ele representa para o cinema americano. Seu lançamento se deu numa época em que o descontentamento dos estadunidenses contra o envolvimento de seu país na Guerra do Vietnã levou-os a receber bem obras em que os personagens se posicionavam contra as instituições estabelecidas. Um casal de jovens criminosos com sex appeal, que não está nem aí para as regras, e sente prazer e diversão ao quebrá-las, acabou caindo como uma luva para os anseios dos norte-americanos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Vinhas da Ira


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Título original: The Grapes of Wrath
Direção: John Ford
Roteiro: Nunnally Johnson
Elenco: Henry Fonda (Tom Joad), Jane Darwell (Ma Joad), John Carradine (Casy), Charley Grapewin (Avô), Dorris Bowdon (Rose of Sharon), Russell Simpson (Pa Joad), O.Z. Whitehead (Al), John Qualen (Muley), Eddie Quilan (Connie), Zeffie Tilbury (Avó), Frank Sully (Noah), Frank Darien (Tio John)
Ano: 1940
Duração: 129 min.


A miséria humana e a luta pela sobrevivência e por uma vida mais digna. Não importa se a história se passa na Oklahoma dos anos 30, ou no sertão nordestino, quando a universalidade do tema ganha mais importância que seu contexto histórico, aumentam-se as chances de uma obra tornar-se atemporal, jamais perdendo sua força geração após geração. Este é o caso de Vinhas da Ira.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Blade Runner - O Caçador de Andróides (Final Cut)

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Título original: Blade Runner
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Hampton Fancher e David Webb Peoples
Elenco: Harrison Ford (Rick Deckard), Rutger Hauer (Roy Batty), Sean Young (Rachel), Edward James Olmos (Gaff), M. Emmet Walsh (Bryant), Daryl Hannah (Pris), William Sanderson (J.F. Sebastian), Brion James (Leon Kowalski), Joe Turkel (Dr. Eldon Tyrell), Joanna Cassidy (Zhora), James Hong (Hannibal Chew)
Ano: 1982
Duração: 117 min.


Blade Runner, acima de tudo, é um filme esteticamente impecável. Não há como fugir desta verdade quando se fala dele, pois seu design de produção não esconde em nenhum momento sua intenção de arremessar o espectador para dentro daquele mundo e sufocá-lo durante suas quase duas horas de duração.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Zodíaco

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Título original: Zodiac
Diretor: David Fincher:
Roteiro: James Vanderbilt
Elenco: Jake Gyllenhaal (Robert Graysmith), Mark Ruffalo (Inspetor David Toschi), Anthony Edwards (Inspetor William Armstrong), Robert Downey Jr. (Paul Avery), Brian Cox (Melvin Belli), John Carroll Lynch (Arthur Leigh Allen), Chlöe Sevigny (Melanie), Elias Koteas (Sgt. Jack Mulanax), Donal Logue (Capitão Ken Narlow)
Ano: 2007
Duração: 162 min.


Diretor mais conhecido por seu virtuosismo técnico, especialmente no manejo das câmeras, que sempre se arriscam em malabarismos ousados, David Fincher iniciou com Zodíaco uma fase mais sóbria de sua carreira, assim como seu projeto mais ambicioso.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Sangue Negro

02-09-2011-there-will-be-blood


Título original: There Will Be Blood
Diretor: Paul Thomas Anderson
Roteiro: Paul Thomas Anderson
Elenco: Daniel Day-Lewis (Daniel Plainview), Paul Dano (Paul Sunday / Eli Sunday), Dillon Freasier (HW), Ciáran Hinds (Fletcher)
Ano: 2007
Duração: 158 min.


Desde seu lançamento em 2007 fala-se muito das múltiplas interpretações possíveis de Sangue Negro, que vão desde uma crítica às duas principais forças que movem os Estados Unidos, o dinheiro e a religião, até um conto moral sobre os excessos da ganância e da religiosidade, e como cada uma delas pode levar um homem à ruína, se praticadas sem amarras morais. O filme ainda permite um enfoque psicanalítico, em que as duas ideologias opostas representadas no filme refletem o embate entre pulsões contraditórias do inconsciente humano pela supremacia na vida de um indivíduo, comunidade ou nação.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Desejo e Reparação

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Título original: Atonement
Diretor: Joe Wright
Roteiro: Christopher Hampton
Elenco: Saoirse Ronan (Briony Tallis, 13 anos) , Keira Knightley (Cecilia Tallis), James McAvoy (Robbie Turner), Romola Garai (Briony Tallis, 18 anos), Vanessa Redgrave (Briony idosa), Juno Temple (Lola Quincey), Alfie Allen (Danny Hardman), Benedict Cumberbatch (Paul Marshall)
Ano: 2007
Duração: 123 min.


Quando uma criança perde a inocência? Não falo da conquista da maturidade, mas da manifestação da maldade oculta por um rosto que não a denuncia. Uma menina deixa de ser inocente quando torna-se capaz de entender algo que testemunhou? Ou seria a partir do momento em que ela decide não preocupar-se em esclarecer o que viu, e usar sua interpretação do fato para causar o mau àqueles de quem sente inveja, ciúme e raiva?


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

[CRÍTICA] Operação França

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Título original: The French Connection
Diretor: William Friedkin
Roteiro: Ernest Tidyman
Elenco: Gene Hackman (Jimmy "Popeye" Doyle), Roy Scheider (Buddy Russo), Fernando Rey (Alain Charnier), Tony Lo Bianco (Sal Boca), Marcel Bozzuffi (Pierre Nicoli), Frédéric de Pasquale (Devereaux), Bill Hickman (Mulderig)
Ano: 1971
Duração: 104 min.


William Friedkin é um dos grandes responsáveis pela disseminação da estética “câmera na mão” graças a Operação França. Mas, ao contrário da maioria dos diretores que empregam a técnica atualmente, não há tremedeiras epilépticas, mas um uso inteligente das câmeras, que transmite a inquietação e urgência das operações da dupla de policiais vivida por Gene Hackman e Roy Scheider.