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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Sob o Domínio do Medo

23-09-2011-straw-dogs

Título original: Straw Dogs
Direção: Sam Peckinpah
Roteiro: David Zelag Goodman e Sam Peckinpah
Elenco: Dustin Hoffman (David Sumner), Susan George (Amy Sumner), Peter Vaughan (Tom Hedden), T. P. McKenna (Major John Scott), Del Henney (Charlie Venner), Jim Norton (Chris Cawsey), Donald Webster (Riddaway), Ken Hutchison (Norman Scutt), Len Jones (Bobby Hedden), Sally Thomsett (Janice Hedden), David Warner (Henry Niles)
Ano: 1971
Duração: 118 min.


Sob o Domínio do Medo é sobre o despertar da macheza de um nerd, quando este decide viver na cidade natal da esposa, habitada por “bárbaros” que não fazem a menor questão de esconder o interesse sexual que nutrem por ela, praticamente uma ninfeta. Simples assim.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Zodíaco

05-09-2011-zodiac


Título original: Zodiac
Diretor: David Fincher:
Roteiro: James Vanderbilt
Elenco: Jake Gyllenhaal (Robert Graysmith), Mark Ruffalo (Inspetor David Toschi), Anthony Edwards (Inspetor William Armstrong), Robert Downey Jr. (Paul Avery), Brian Cox (Melvin Belli), John Carroll Lynch (Arthur Leigh Allen), Chlöe Sevigny (Melanie), Elias Koteas (Sgt. Jack Mulanax), Donal Logue (Capitão Ken Narlow)
Ano: 2007
Duração: 162 min.


Diretor mais conhecido por seu virtuosismo técnico, especialmente no manejo das câmeras, que sempre se arriscam em malabarismos ousados, David Fincher iniciou com Zodíaco uma fase mais sóbria de sua carreira, assim como seu projeto mais ambicioso.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

[CRÍTICA] Sanjuro

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Título original: Tsubaki Sanjûrô
Diretor: Akira Kurosawa
Roteiro: Ryûzô Kikushima, Hideo Oguni e Akira Kurosawa
Elenco: Toshirô Mifune (Sanjurô Tsubaki, O Samurai), Tatsuya Nakadai (Hanbei Muroto), Keiju Kobayashi (O Espião), Yûzô Kayama (Iori Izaka), Reiko Dan (Chidori, filha de Mutsuta), Takashi Shimura (Kurofuji), Kamatari Fujiwara (Takebayashi), Takako Irie (esposa de Mutsuta), Masao Shimizu (Kikui), Yûnosuke Itô (Mutsuta, o Camareiro)
Ano: 1962
Duração: 96 min.


Nesta continuação de Yojimbo (crítica aqui) o que chama a atenção logo no início é a rápida introdução, em que a premissa é apresentada de maneira súbita, representando um desafio ao espectador, que demora algum tempo até entender quem é quem, e qual exatamente é o problema enfrentado pelo grupo inicial de personagens.

sábado, 2 de julho de 2011

[CRÍTICA] Perseguidor Implacável


Título original: Dirty Harry
Direção: Don Siegel
Roteiro: Harry Julian Fink, Rita M. Fink, Dean Riesner, John Milius e Jo Heims
Elenco: Clint Eastwood (Inspetor Harry Callahan), Andrew Robinson (Charles "Scorpio" Davis), John Vernon (O Prefeito), Reni Santoni (Inspetor Chico Gonzalez), Harry Guardino (Tenente Al Bressler), John Larch (O Chefe), John Mitchum (Inspetor Frank DiGiorgio), Mae Mercer (Sra. Russell), Lyn Edgington (Norma), Woodrow Parfrey (Sr. Jaffe)
Ano: 1971
Duração: 102 min.




Aqui Eastwood cimenta sua persona de homem durão que se considera acima da lei e faz justiça com as próprias mãos. É o tipo de personagem com o qual o ator está tão acostumado, que mal notamos sua interpretação, tão à vontade ele demonstra estar naquele papel.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

[CRÍTICA] Yojimbo



Título original: Yôjinbô, Japão
Direção: Akira Kurosawa
Roteiro: Akira Kurosawa, Ryûzô Kikushima
Elenco: Toshirô Mifune (Sanjuro Kuwabatake / O Samurai), Tatsuya Nakadai (Unosuke, o pistoleiro), Eijirô Tonô (Jongi, taberneiro), Yôko Tsukasa (Nui), Isuzu Yamada (Orin),
Kyû Sazanka (Ushitora),
Daisuke Katô (Inokichi, o irmão gordo de Ushitora),
Yoshio Tsuchiya (Kohei),
Seizaburô Kawazu (Seibei, operadora do bordel),
Yosuke Natsuki (filho de Kohei)
Ano de lançamento: 1961
Duração: 110 min.
Sinopse: Um habilidoso samurai (Toshirô Mifune) chega a uma cidade que é dominada e aterrorizada por duas gangues rivais, e decide jogar uma contra a outra para libertá-la do domínio dos criminosos.



Este é o 3º filme do Kurosawa que assisto, e novamente chama a atenção todo cuidado com que o diretor escolhe seus enquadramentos, e distribui com elegância os atores pelo cenário, deixando clara a posição de cada um deles no espaço, algo que muitos diretores atuais não têm o cuidado de fazer, o que compromete o entendimento da dinâmica dos atores em cena.

Também há o bom uso de espaços amplos, muitos deles desertos, que põem o indivíduo em perspectiva com o mundo que o cerca, um recurso muito usado por Sergio Leone em seus faroestes, o que deixa clara a influência de Kurosawa em sua obra.

Toshirô Mifune, mais a vontade do que nunca após ter interpretado tantos samurais em sua carreira, compõe um personagem que desperta carisma no espectador conforme seu caráter, bravura, e habilidade no manejo da espada se manifestam.

Mesmo tratando-se do retrato de um período conturbado do Japão, e apesar da premissa, que poderia perfeitamente render um filme com uma abordagem mais séria, Kurosawa é habilidoso em dosar tensão e humor, sem que um prevaleça sobre o outro. As interpretações caricatas contribuem para o tom cômico de algumas cenas que intermeiam combates mais violentos, embora estes surjam mais teatrais do que realistas.

O filme pode incomodar aqueles que esperam uma história mais movimentada, pois sua primeira metade é reservada para a apresentação do cenário e dos personagens, e para mostrar, sem pressa, as estratégias usadas por Sanjuro para acirrar a rivalidade entre as gangues, e acelerar um conflito direto.

A metade final guarda alguns dos melhores momentos, revelando as reais intenções do samurai e, o mais importante, sua humanidade. Neste ponto a seqüência mais emblemática é a fuga de Seijuro do covil onde foi espancado. Realista nos obstátulos enfrentados, e sem façanhas impossíveis, a seqüência expõe a fragilidade do herói, que passa por apuros quando depende apenas de sua arma para defender-se. Assim, quando a vitória vem, seus valores ganham um peso maior, pois os mesmos trazem consigo a superação da fragilidade humana que todos nós partilhamos.

Akira Kurosawa e Toshirô Mifune novamente mostram porque sua longa parceria é considerada uma das melhores da história do cinema.


Nota: 4,5 de 5

domingo, 24 de abril de 2011

[CRÍTICA] Violência Gratuita (EUA)


Título original: Funny Games U.S.
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke
Elenco: Naomi Watts (Ann), Tim Roth (George), Michael Pitt (Paul), Brady Corbert (Peter), Devon Gearhart (Georgie)
Ano: 2007
Duração: 111 min.




Não conheço a história por trás da produção desse remake, mas acho respeitável a decisão de Michael Haneke em dirigi-lo, assim garantindo a total fidelidade não apenas à essência mas à própria forma de sua pequena obra-prima cinematográfica, a ponto de repetir cada enquadramento do filme original. Este remake só perde para a primeira versão por faltar-lhe a originalidade, mas no quesito direção e atuações, ambos se igualam.

sábado, 23 de abril de 2011

[CRÍTICA] Marcas da Violência


Título original: A History of Violence
Direção: David Cronenberg
Roteiro: Josh Olson
Elenco: Viggo Mortensen (Tom Stall), Maria Bello (Edie Stall), Ed Harris (Carl Fogarty), William Hurt (Richie Cusack), Ashton Holmes (Jack Stall), Heidi Hayes (Sarah Stall), 
Ano: 2005
Duração: 96 min.




Sem muitas firulas e estilismos, Cronenberg apresenta na seqüência inicial a essência do tema que será desenvolvido durante todo o filme: a invasão do interior pacato pela violência que vem de fora. Nisto aquele plano-seqüência econômico inicial é muito feliz em transmitir uma tranqüilidade que, minutos depois, se mostra mais perturbadora do que reconfortante.

A condução do suspense e da tensão são exemplares, e as explosões de violência explícita em nenhum momento soam gratuitas, mas conclusões lógicas de uma situação que se criou sem pressa. E esta é outra característica de Cronenberg que chama a atenção: o cuidado com que leva a trama adiante sem aquela ansiedade de partir logo para as cenas mais explosivas. Há uma leveza em sua direção que contrasta com o peso que gradativamente recai sobre os personagens das histórias que conduz.

Viggo Mortensen, com sua competência habitual, confere a ambigüidade exigida pelo personagem que interpreta, enquanto Ed Harris e William Hurt se saem bem no papel de antagonistas que conseguem despertar alguma simpatia graças à engenhosidade dos atores, mesmo que apareçam pouco.

Ótimo suspense de grande vigor dramático, e um elenco que valoriza a história.




Nota 4 de 5

domingo, 17 de abril de 2011

[CRÍTICA] A Vida dos Outros


Título original: Das Leben der Anderen
Direção: Florian Henckel von Donnersmarck
Roteiro: Florian Henckel von Donnersmarck
Elenco: Ulrich Mühe (Capitão Gerd Wiesler), Martina Gedeck (Christa-Maria Sieland), Sebastian Koch (George Dreyman), Ulrich Tukur (Coronel Anton Grubitz)
Ano: 2006
Duração: 137 min.




Acima do retrato de um período dramático da Alemanha Oriental, A Vida dos Outros é um excepcional estudo de personagem.