sábado, 11 de junho de 2011

[CRÍTICA] Bronson


Título original: Bronson
Direção: Nicolas Winding Refn
Roteiro: Brock Norman Brock e Nicolas Winding Refn
Elenco: Tom Hardy (Charles Bronson / Michael Peterson), Katy Barker (Julie), Kelly Adams (Irene), Matt King (Paul Daniels), James Lance (Phil), Holly Lucas (homem jovem), Juliet Oldfield (Alison)
Ano: 2008
Duração: 92 min.




Bronson é uma força bruta e indomável da natureza na forma de um branquelo musculoso e bigodudo. Tom Hardy não decepciona ao transformar-se num personagem tão imprevisível. Sua atuação é corajosa desde o comportamento caricato e meticulosamente exagerado, até o fato de sujeitar-se a mostrar o tamanho de suas "jóias" em mais de um momento do filme (que não são exatamente motivo de orgulho).

A direção de Nicolas Winding Refn é inteligente, estilizada na medida certa, e caminha em perfeita sintonia com o roteiro. O fato da história ser narrada por seu protagonista rende cenas inspiradas que, buscando retratar sua megalomania, exibem Bronson diversas vezes num palco diante de uma platéia metafórica; ou usam a combinação de música clássica, violência e insanidade, remetendo diretamente ao filme Laranja Mecânica, de Kubrick, algo que se ajusta muito bem à natureza da história.

Uma biografia não-convencional que, justamente por tomar certas liberdades poéticas, chama atenção pela criatividade com que foi conduzida, e pela presença magnética de um personagem fascinante.




Nota 4 de 5

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