domingo, 7 de agosto de 2011

[CRÍTICA] O Mágico de Oz

Direção: Victor Fleming
Roteiro: Noel Langley, Florence Ryerson e Edgar Allan Woolf
Elenco: Judy Garland (Dorothy Gale), Frank Morgan (Prof. Marvel / O Mágico de Oz / O Porteiro / O Piloto da Carruagem / O Guarda), Ray Bolger (Hunk / , Bert Lahr (Zeke / O Leão Covarde), Jack Haley (Hickory / O Homem de Lata), Billy Burke (Glinda), Margaret Hamilton (Srta. Gulch / A Bruxa Malvada do Oeste), Terry (Toto)
Duração: 101 min.
Ano:
1939


Filme atemporal pela aura de encanto que carrega consigo, O Mágico de Oz é um produto cinematográfico que, após mais de 7 décadas, foi alçado à condição de patrimônio cultural da humanidade. Difícil existir neste mundo quem não tenha, ao menos, visto alguma cena, ouvido uma canção, ou uma frase retirada dele.

Podemos falar da direção de arte esplendorosa, dos vibrantes números musicais, das falas que eternizaram-se, mas neste ponto o que quer que seja dito a seu respeito soaria redundante.

Sim, os efeitos especiais impressionam pela época em que foram realizados, sendo o mais impressionante deles, na minha opinião, o tornado no início do filme, que até hoje é convincente. Ou aquela truque sutil, quando Dorothy abre a porta de sua casa, toda em sépia, e vê pela primeira vez a explosão de cores do Mundo de Oz do outro lado. Hoje é um truque muito simples de ser feito com o uso de um computador, enquanto na época tiveram que bolar um verdadeiro truque de mágica para enganar os olhos dos espectadores, que saiu tão bem a ponto de funcionar até hoje.

Não sou um apreciador de musicais, mas foi difícil conter a emoção ao ouvir Somewhere Over The Rainbow pela primeira vez no contexto. Não faz a menor diferença já conhecer a música, e tê-la ouvido diversas vezes, pois quando você a escuta pela primeira vez no filme o efeito é totalmente outro. Pelo menos foi assim que aconteceu comigo. E o mesmo vale para vários dos trechos musicais e frases clássicas.

De uma época em que a magia do cinema estava mais poderosa do que nunca, O Mágico de Oz faz parte daquela seleta lista de filmes capazes de transportar seu público para um mundo fantástico, onde não é nem um pouco absurdo acreditar que personagens cantam toda vez que se conhecem, ou uma cidade inteira se mobiliza para receber uma visitante vinda de muito longe, e o maior dos problemas é resolvido batendo os calcanhares três vezes enquanto deseja ardorosamente voltar pra casa.

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